As baterias de celular também são conhecidas como baterias de Íon-Lítio, já que o lítio é a sua principal matéria-prima. Esse material é capaz de ser recarregado quantas vezes forem necessárias, além de possuírem maior tempo de uso e maior armazenamento de energia.
Quando um aparelho de celular é ligado, a bateria recebe um comando do software que faz com que aconteça uma reação química nas placas positiva e negativa. Essa reação consiste na transformação do carbeto de lítio em carbono e do cobalto de lítio é transformado em outro tipo de óxido de lítio cobalto. Por causa dessas reações, os íons e os eletrons migram da placa negativa para a placa positiva. A velocidade dessa tranferência depende da quantidade de energia que o celular está gastando. Por exemplo, ao utilizar transferência de dados e alguns aplicativos, a bateria é gasta com mais rapidez.
Quando o carregador é colocado na tomada, consegue inverter esse processo, fazendo com que os compostos químicos voltem ao seu estado original. Esse procedimento pode ser realizado inúmeras vezes. Porém, com o tempo, o material tende a diminuir de tamanho e perder a sua potência, de tanto perder e ganhar elétrons. Nesse caso, ela deve ser substituída por uma nova.
As baterias de celular também contam com um circuito eletrônico de sensores que medem a temperatura do conjunto e impede que ele ultrapasse 90ºC, desligando a bateria e impedindo que ela exploda.